O espaço verde ao lado da capela de Bôr foi o ambiente escolhido pela diocese para a celebração do "Dia do catequista" deste ano. Já lá vão vários anos que a nossa diocese celebra este acontecimento no mês de junho, em proximidade da festa litúrgica de S. Carlos Lwanga (3 de junho), mártir e padroeiro dos catequistas de África.
O encontro, que teve lugar no sábado 8 de junho, e previa, entre outras coisas: uma palestra, seguida de perguntas ao orador, a celebração da s. missa e, depois do almoço, a tarde recreativa.
A palestra, orientada pelo bispo auxiliar de Bissau, D. José Lampra Cá, tinha como tema: "
Perfil do catequista para a nova evangelização". O nosso pastor aproveitou a ocasião para tirar muitas dúvidas sobre a identidade e o perfil do catequista e a sua missão na Igreja. Em particular, ele sublinhou as cinco características (ou requisitos) indispensáveis do bom catequista:
1. fazer a
experiência do rio Jordão: como Jesus, o catequista experimenta Deus como Amor e Pai;
2.
andar pelo caminho de Damasco: como Paulo, o catequista se converte totalmente a Cristo, seu modelo e mestre de vida;
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| A ir. Alexandra Bonfanti, coordenadora da comissão da catequese |
3.
fazer experiência do Pentecostes: como Maria e os discípulos, o catequista se abre à força do Espírito Santo, o verdadeiro protagonista da missão;
4.
andar pelos caminhos do mundo: como os discípulos de Emaús, que não guardaram para si a descoberta de Jesus ressuscitado;
5.
correr apressadamente e partilhar a fé: como a Virgem Maria, que é um outro modelo para os catequistas.
D. José acrescentou ainda que "o catequista, antes de evangelizar, deve ser evangelizado." E disse que "a boa vontade não basta para dar catequese. Um bom catequista deve ter pelo menos estas qualidades: coerência de vida (testemunho); bagagem intelectual (conteúdos); capacidade de transmitir; capacidade de saber discernir; espírito de oração."
Muitos catequistas acharam o encontro muito rico e afirmaram que "agora, sim, que entendemos o que significa dar catequese".
Os concertos dos seminaristas diocesanos estão a tornar-se uma tradição muito bonita. Agora já não é preciso fazer publicidade para encher o salão de Brá, local das suas exibições.
