A caminho do Sínodo.
Mc. 16.15-16 “Quem acreditar e for batizado será salvo. Quem
não acreditar será condenado”.
Sabem-me dizer como é que acredita alguém
que depois de batizado ou crismado, acha-se plenamente autorizado a deixar de
praticar, porque já acabou “i
diskansa”? Graças à sua falta de fé, seu batismo
fica perfeitamente inutilizado, e cai debaixo do segundo membro do discurso de
Jesus, a saber “Quem não acreditar será condenado”. Queixamo-nos desde imenso
tempo que assim acontece e queremos continuar da mesma forma? Se minha canoa
embarca água, será bem que eu vá ver onde está o buraco e procure tapá-lo. Se o
não fizer me chamam de tolo. E nós? Onde está a nossa inteligência quando
falamos em pastoral? Não podemos ser minimalistas: “Uma vez passado determinado
número de anos, têm direito a receber o sacramento!” E também: “Os requisitos?
Mas o que è que queremos? Uma coisa è a moral, outra é a ascética!”...
Talvez era bem lembrar, além da Palavra de
Deus (escrita há dois mil anos) também algo de mais recente, que pertence mesmo
a este nosso Terceiro milênio. Trata-se da “Novo millennio ineunte” do Papa São
João Paulo II, onde diz que, para uma pastoral renovada, è necessário “REPARTIR
DE CRISTO”. (Ver “Novo millennio ineunte” nn.30-31.) .Como incitamento e orientação comum, desejo
apontar algumas prioridades pastorais que a experiência do Grande Jubileu me
fez ver com particular intensidade. a santidade.
Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para que deve tender todo o
caminho pastoral é a santidade.
Não era isso também o objetivo último da indulgência jubilar, enquanto graça
especial oferecida por Cristo para que a vida de cada batizado pudesse
purificar-se e renovar-se profundamente?… Terminado o Jubileu, volta-se ao
caminho ordinário, mas apontar a santidade permanece de forma mais evidente uma
urgência da pastoral. Assim, é preciso redescobrir, em todo o seu valor
programático, o capítulo V da constituição dogmática Lumen gentium, intitulado “ vocação universal à santidade ”. Se os padres conciliares deram tanto
relevo a esta temática, não foi para conferir um toque de espiritualidade à
eclesiologia, mas para fazer sobressair a sua dinâmica intrínseca e
qualificativa. A redescoberta da Igreja como “ mistério ”, ou seja, como “ um
povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo ”,15 não
podia deixar de implicar um reencontro com a sua “ santidade ”, entendida no
seu sentido fundamental de pertença Àquele que é o Santo por antonomásia. …. “
Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação ” (1 Tes 4,3). É um compromisso
que diz respeito não apenas a alguns, mas “ os cristãos de qualquer estado ou
ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade ”. A
recordação desta verdade elementar, para fazer dela o fundamento da programação
pastoral que nos ocupa ao início do novo milénio, poderia parecer, à primeira
vista, algo de pouco operativo. Pode-se porventura “ programar ” a santidade?
Que pode significar esta realidade na lógica dum plano pastoral? Na verdade,
colocar a programação pastoral sob o signo da santidade é uma opção carregada
de consequências. Significa exprimir a convicção de que, se o Batismo é um
verdadeiro ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da
habitação do seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida
medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial.
Perguntar a um catecúmeno: “ Queres
receber o Batismo? ” significa ao mesmo tempo pedir-lhe: “ Queres fazer-te
santo? ” Significa colocar na sua estrada o radicalismo do Sermão da Montanha:
“ Sede perfeitos, como é perfeito vosso Pai celeste ” (Mt 5,48).
Como explicou o Concílio, este ideal de
perfeição não deve ser objeto de equívoco vendo nele um caminho extraordinário,
percorrível apenas por algum “ génio ” da santidade. Os caminhos da santidade são variados
e apropriados à vocação de cada um. Agradeço
ao Senhor por me ter concedido, nestes anos, beatificar e canonizar muitos
cristãos, entre os quais numerosos leigos que se santificaram nas condições
ordinárias da vida.
É hora de propor de novo a todos, com
convicção, esta “ medida alta ” da vida cristã ordinária: toda a vida da
comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nesta direção. Mas é claro também que os percursos da
santidade são pessoais e exigem uma verdadeira e própria pedagogia da
santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as
riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda
pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e
movimentos reconhecidos pela Igreja.
Polísia di transitu
misti kaneta, no ta da elis kaneta. Polisia di frontera misti sokolate, no ta
da elis sokolate. Funsionarius misti suku di bas, no ta da elis suku di bas. No ka ta juda elis nin no ka ta juda Giné.
Jintis manga del misti Batismu, no ta da elis Batismu. No ta yara dimas. Utru
alfandegas di frontera misti rosariu pa pindra ne peskosu: n ka dal el te gosi:
rosariu ku cifri i ka juntu: i dibi di ntindi kila. Memu kusa ku Batismu: e misti Batismu pa kê?
E ntindi kil k’e pidi?
Estão entendendo que ser batizado quer dizer
“morrer com Cristo, com Ele ser sepultado, ressuscitar com Ele e com Ele viver”,
de forma que “já não sou eu que vivo, mas è Cristo que vive em mim”?
História de Kassolol…. Vieram pedir o caminho do padre (do branco)
para se subtraírem a multas penosas por terem mortos elementos duma tabanca
aliada (no contexto da luta de libertação). Só queriam fugir castigos e pediram
o Batismo para tal. Não sabiam o que procuravam. Pe. Marmugi pegou logo na
catequese, anunciou-lhes o Cristo como verdadeiro libertador de qualquer
opressão; logo a seguir subentrei eu também na mesma linha, apresentando o
caminho do discípulo. Esclarecidos, uns se retiraram, mas os outros encontraram
Jesus e nunca mais o largaram. E agradeceram por não ter tido já o Batismo
desde que o pediram, mas sim anos depois…
Os que com tanta insistência pedem o Batismo
e o exigem, sabem o que pedem? Sabem que se trata não só do Batismo mas sim dum
conjunto de sacramentos (3) que “começam” uma nova vida? Porquê então que
quando alcançam os três sacramentos dizem que “acabaram”? Não nos diz nada que
“Sakramentus di kumsada” se tornaram “Sakramentus di kabantada”? Deve haver algo que não estamos
conseguindo explicar como deve ser…..
O devemos teimar em dizer que "Sáo eles
que não alcançam entender"? Tenho testemunhas demais que dizem o
contrário: se Deus quiser irei trazer alguns. Até breve.
Pe. Zé Fumagalli Suzana 12.09.2016
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