Fr. Mario Favretto, fr. Ernesto, fr. Silvano e fr. Victor |
Fr. Silvano com o seu irmão e as suas irmãs |
Foi no longínquo 28 de junho de 1967 que fr. Ernesto Bicego e fr. Silvano de Cao, os dois
heróis da nossa história, chegaram à Guiné, em plena guerra de libertação. Os primeiros anos, como se sabe, são sempre difíceis. Os dois franciscanos, novos e cheios de entusiasmo, não tinham medo dos desafios que deviam enfrentar: uma guerra civil em curso, uma carpintaria e uma oficina mecânica a abrir (na missão de Cumura), a visita e a evangelização nas tabancas onde a gente estava ainda muito agarrada às práticas da religião tradicional.
heróis da nossa história, chegaram à Guiné, em plena guerra de libertação. Os primeiros anos, como se sabe, são sempre difíceis. Os dois franciscanos, novos e cheios de entusiasmo, não tinham medo dos desafios que deviam enfrentar: uma guerra civil em curso, uma carpintaria e uma oficina mecânica a abrir (na missão de Cumura), a visita e a evangelização nas tabancas onde a gente estava ainda muito agarrada às práticas da religião tradicional.
Eles merecem de verdade o titulo de "antigos combatentes", não só
porque fizeram a luta de libertação, mas também porque tiveram de
sofrer todas as canseiras e sofrimentos típicos da vida missionaria num
país pobre como a Guiné.
Nas diferentes missões onde passaram (Cumura, Quinhamel, Blom, Nhoma) deram testemunho de pobreza franciscana, de amor aos pobres, de ardor apostólico.
Ao longo dos anos tiveram de construir capelas, escolas, dispensários; preparam muita gente ao exercício duma profissão (carpintaria, oficina mecânica). Ainda hoje o fr. Ernesto está a construir uma nova escola (de ensino secundário) na missão de Blom. O testemunho de vida que deram, o bem que fizeram não pode ser calculado.
Nas diferentes missões onde passaram (Cumura, Quinhamel, Blom, Nhoma) deram testemunho de pobreza franciscana, de amor aos pobres, de ardor apostólico.
Ao longo dos anos tiveram de construir capelas, escolas, dispensários; preparam muita gente ao exercício duma profissão (carpintaria, oficina mecânica). Ainda hoje o fr. Ernesto está a construir uma nova escola (de ensino secundário) na missão de Blom. O testemunho de vida que deram, o bem que fizeram não pode ser calculado.
P. Eugenio Sirch, um outro antigo combatente,com duas senhoras guineenses |
Neste momento o fr. Silvano está na Itália onde está a seguir tratamento médico, mas o seu coração está virado para África, onde ele espera voltar o mais cedo possível. E’ isso que acontece com os verdadeiros missionários, que ficam “perdidos” quando regressam à sua própria terra de origem.