O primeiro oblato guineense fez a sua profissão perpetua no sábado passado (16 de novembro) na missão de Farim, onde os oblatos deram início à sua presença missionária na Guiné. A cerimónia contou com a presença do Superior regional e de muitos oblatos vindos do Senegal e da Guiné. Foi um momento de grande alegria pelo acontecimento - que alguns definiram "histórico" -, que confirma que a semente lançada está a dar os seus frutos.
O jovem chama-se Aful Sanhá, é guineense, mas fez toda a sua formação no estrangeiro. Atualmente ele está a viver como estagiário na missão de Cacine. A celebração eucarística, que teve lugar na igreja paroquial de Farim, foi presidida pelo p. António Imbombo, vigário diocesano para a pastoral, estando os nossos bispos empenhados num encontro da Conferência Episcopal sub-regional.
A nossa diocese de Bissau abriu este espaço de dialogo e partilha com todos os que estão interessados em conhecer a nossa história, projetos e sonhos.
terça-feira, 19 de novembro de 2019
O p. Giancarlo Todesco deixa a diocese para uma nova missão
O p. Giancarlo Todesco, oblato de Maria Imaculada, depois de doze anos de serviço missionário na nossa diocese, vai deixar-nos na próxima 6a-feira (22 de novembro) para regressar ao Senegal.
A sua passagem aqui na Guiné, embora curta, foi notável. O seu nome fica ligado sobretudo à construção da igreja de Antula, que foi realizada em um tempo recorde graças à generosidade de muitos benfeitores. Mas ele foi também ecónomo diocesano durante nove anos, contribuindo a reorganizar as finanças e reequilibrar as contas da diocese.
Obrigado, p. Giancarlo, pelo valioso serviço e parabéns para a tua nova missão.
A sua passagem aqui na Guiné, embora curta, foi notável. O seu nome fica ligado sobretudo à construção da igreja de Antula, que foi realizada em um tempo recorde graças à generosidade de muitos benfeitores. Mas ele foi também ecónomo diocesano durante nove anos, contribuindo a reorganizar as finanças e reequilibrar as contas da diocese.
Obrigado, p. Giancarlo, pelo valioso serviço e parabéns para a tua nova missão.
sábado, 2 de novembro de 2019
Apelo dos Líderes religiosos da Guiné-Bissau por ocasião das eleições presidenciais
Os
líderes religiosos da Guiné-Bissau pedem os guineenses para
demonstrarem o espirito patriótico e elevado grau de civismo e a
participação ativa e democrática durante todo o processo para às
presidenciais de 24 de Novembro
O apelo dos lideres religiosos foi tornado público hoje (31 de outubro de 2019), durante uma conferencia de imprensa, dos Líderes Religiosos das Comunidades Católica, Evangélica e Muçulmana da Guiné-Bissau, por ocasião das eleições presidenciais de 24 de novembro de 2019, que tem como lema “fidju di si n’sibiba ka ta padidu.”
Na ocasião o Bispo da diocese de Bissau, Dom Camnaté na Bissign, disse que o apelo é estendido aos candidatos para que saibam encarnar os nobres ideais da política e traduzi-los em projetos concretos de sociedade e de desenvolvimento sustentável.
“Que durante a campanha eleitoral saibam propor mensagens de reconciliação, de unidade, de solidariedade e demais valores que enaltecem a dignidade humana e satisfazem as exigências da democracia representativa. Que os candidatos, diante dos resultados eleitorais, saibam aceitá-los com um espírito de far play democrático; e em caso de contestação recorram unicamente às vias legais”, apelam os líderes religiosos.
Os líderes religiosos pedem ainda aos Órgãos de Soberania para que, durante todo o processo eleitoral, pautem pelo estrito cumprimento das leis da República, para que o povo acredite mais na democracia e possa exprimir as suas opções de maneira responsável.
O apelo também é estendido à Comunicação Social no sentido de respeitarem a sua deontologia profissional, através de uma informação que promova a verdade, estimule a disciplina, a ordem, o respeito do outro, favorecendo um clima de justiça e paz social.
Os lideres religiosos exortam a Comunidade Internacional a continuar a manifestar a sua multiforme solidariedade para com o povo da Guiné-Bissau, de modo que num futuro próximo esta Nação esteja em condições de assumir seu lugar nesta rede de cooperação internacional.
Na sua mensagem os líderes das confissões religiosas lembram que o resultado das Eleições Legislativas de 2014 e as ações de governação subsequentes tinham suscitado um grande entusiasmo e alimentado a esperança do povo durante algum tempo.
“Infelizmente, constatamos com tristeza, tal esperança transformou-se em incertezas e desilusão, devido à instabilidade instalada no país até a data presente. Este facto tem constituído um bloqueio à evolução política, económica e social, rumo a um real crescimento”.
Na mensagem, os lideres religiosos alertam que a um dia do início da campanha eleitoral, notam-se alguns sinais e fatos preocupantes, nomeadamente, as tendências vincadas de instrumentalização religiosa e étnica, uso frequente de linguagem violenta.
O desrespeito dos princípios democráticos, recurso à difamação e desinformação, vontade deliberada de dividir para reinar, enfim, seguir a lógica segundo a qual, “os fins justificam os meios”, preocupam os lideres religiosos.
Embora as eleições não sejam a única solução de todos os problemas do país, isso é o momento em que o povo manifesta o seu desejo de colocar na direção do país líderes carismáticos, coerentes e prudentes que fundamentam as suas ações nos princípios morais e aplicam-nos, tendo em conta as consequências que daí derivam.
Fonte: Radio Sol Mansi (radiosolmansi.net)
O apelo dos lideres religiosos foi tornado público hoje (31 de outubro de 2019), durante uma conferencia de imprensa, dos Líderes Religiosos das Comunidades Católica, Evangélica e Muçulmana da Guiné-Bissau, por ocasião das eleições presidenciais de 24 de novembro de 2019, que tem como lema “fidju di si n’sibiba ka ta padidu.”
Na ocasião o Bispo da diocese de Bissau, Dom Camnaté na Bissign, disse que o apelo é estendido aos candidatos para que saibam encarnar os nobres ideais da política e traduzi-los em projetos concretos de sociedade e de desenvolvimento sustentável.
“Que durante a campanha eleitoral saibam propor mensagens de reconciliação, de unidade, de solidariedade e demais valores que enaltecem a dignidade humana e satisfazem as exigências da democracia representativa. Que os candidatos, diante dos resultados eleitorais, saibam aceitá-los com um espírito de far play democrático; e em caso de contestação recorram unicamente às vias legais”, apelam os líderes religiosos.
Os líderes religiosos pedem ainda aos Órgãos de Soberania para que, durante todo o processo eleitoral, pautem pelo estrito cumprimento das leis da República, para que o povo acredite mais na democracia e possa exprimir as suas opções de maneira responsável.
O apelo também é estendido à Comunicação Social no sentido de respeitarem a sua deontologia profissional, através de uma informação que promova a verdade, estimule a disciplina, a ordem, o respeito do outro, favorecendo um clima de justiça e paz social.
Os lideres religiosos exortam a Comunidade Internacional a continuar a manifestar a sua multiforme solidariedade para com o povo da Guiné-Bissau, de modo que num futuro próximo esta Nação esteja em condições de assumir seu lugar nesta rede de cooperação internacional.
Na sua mensagem os líderes das confissões religiosas lembram que o resultado das Eleições Legislativas de 2014 e as ações de governação subsequentes tinham suscitado um grande entusiasmo e alimentado a esperança do povo durante algum tempo.
“Infelizmente, constatamos com tristeza, tal esperança transformou-se em incertezas e desilusão, devido à instabilidade instalada no país até a data presente. Este facto tem constituído um bloqueio à evolução política, económica e social, rumo a um real crescimento”.
Na mensagem, os lideres religiosos alertam que a um dia do início da campanha eleitoral, notam-se alguns sinais e fatos preocupantes, nomeadamente, as tendências vincadas de instrumentalização religiosa e étnica, uso frequente de linguagem violenta.
O desrespeito dos princípios democráticos, recurso à difamação e desinformação, vontade deliberada de dividir para reinar, enfim, seguir a lógica segundo a qual, “os fins justificam os meios”, preocupam os lideres religiosos.
Embora as eleições não sejam a única solução de todos os problemas do país, isso é o momento em que o povo manifesta o seu desejo de colocar na direção do país líderes carismáticos, coerentes e prudentes que fundamentam as suas ações nos princípios morais e aplicam-nos, tendo em conta as consequências que daí derivam.
Fonte: Radio Sol Mansi (radiosolmansi.net)
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